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     08/05/2024            
 
 
    

As rações para organismos aquáticos estão entre as mais caras no mercado de alimentação animal. Atualmente é indispensável muita ênfase na redução dos custos de produção, principalmente dos alimentos (preço da ração/kg de peixe produzido) o que, muitas vezes, não resulta em um adequado custo-benefício.

Para a obtenção de bons resultados na produção de peixes, a primeira consideração a ser feita com relação a formulação da dieta é relacionada a qualidade dos ingredientes que irão compor a ração. A composição química, como nutrientes (proteína, lipídeos, carboidratos, minerais, vitaminas, dentre outros), energia, anti-nutrientes e contaminantes apresentam um papel fundamental na qualidade do produto final. Outros fatores, frequentemente ignorados, também são fundamentais para atestar a qualidade da dieta para os peixes, como os aspectos biológicos do alimento, como a sua digestibilidade e utilização dos nutrientes.

O ganho de peso protéico (crescimento muscular) é determinado principalmente pela deposição protéica que depende não somente do nível protéico da ração, mas também do valor biológico desta proteína (digestibilidade e balanço de aminoácidos), assim como da relação proteína digestível:energia digestível na dieta. A maioria das espécies de peixes retira a energia da proteína e gordura com mais eficiência do que dos carboidratos, embora espécies onívoras, como carpa comum e tilápia, tenham grande habilidade para metabolizar carboidratos.

Devido ao aumento dos custos das matérias primas, os nutricionistas de peixes e outros organismos aquáticos estão sendo desafiados a formular dietas que além de atender as exigências nutricionais dos animais, sejam de mínimo custo para a indústria, com baixo impacto ambiental aumentando, desta forma, a qualidade e eficiência do produto. Conseqüentemente, a melhoria do custo-benefício do produto não é simplesmente um processo de formulação de rações de mínimo custo, mas um processo que deveria também levar em consideração a quantidade e qualidade de alimento necessária para produzir com mais eficiência uma unidade de biomassa ou um quilograma de peixe.

Estes desafios não são somente de grande complexidade para os nutricionistas de peixes, mas também por proporcionar oportunidades para evitar erros cometidos pela indústria no passado, atendendo um mercado cada dia mais exigente de produtos sustentáveis.

 

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